Chegada a época tentamos e insistimos mesmo assim em fazer como sempre fazíamos, mesmo não sabendo a quantidade de pessoas que viessem, compramos as coisas para fazer uma linda ceia, no dia mesmo é aquela correria, dar um tapa em casa enquanto o peru assa, preparar a sobremesa, arrumar a filhota , conferir os últimos detalhes pra ir tomar banho, arrumar cabelo fazer as unhas e maquiagem , isso já era 20:30 quando vi já tinha chegado alguns tios e primos, isso me animou , felizmente esse ano eu consegui segurar o presente da minha pequena para dar somente na meia noite, um ano antes a gente tinha preparado um clima de que o papai Noel tinha deixado o presente, fizemos barulhos com o guizo como se ele tivesse vindo e ido embora, como ela era menor tinha medo do papai Noel aparecer, tem muitas crianças que tem muito medo né. Pois é, faríamos o mesmo quando chegasse a hora. Foi chegando mais gente, cada um trouxe o prato que era sua especialidade e tradição, a mesa foi enchendo, os convidados chegando, mesmo sentindo falta de quem não estava lá o olhar não escondia a saudade, mesmo respondendo a pergunta “como vai?” com “tudo bem” o coração estava partido. Nessas horas quanto menos detalhe era melhor, o cumprimento era mais demorado, era um abraço mais longo de consolo , de carência.
Nesse entre e sai de pessoas e cumprimentos, eis que escutamos um barulho de guizo, era sinal de que uma surpresa boa estava prestes a acontecer , um tio filho da avó querida , alugou uma roupa de papai Noel para dar presente para as crianças do outro lado da família, aproveitou e veio entregar um presente para minha filhota, ela ficou tão encantada, foi correndo abraçá-lo e eu toda emocionada com a câmera na mão, registrei tudo. Ela procurou com olhar alguém que não estava, foi isso que fez meu coração estremecer. Devo confessar que estávamos todos carentes de colo, ficamos olhando para o papai Noel, não agüentamos e sentamos no colo dele, até tiramos fotos, foi muito bom.
Na hora da ceia rezamos, lembramos do nascimento do menino Jesus, pedimos que Deus cuidasse bem de nossa vó querida, que nos ajudasse e que nos mantivesse cada vez mais unidos. Não eram apenas palavras, era um desejo, uma saudade, um querer bem!
OBS: Esse conto iria ser usado num livro mas de forma editada, resolvi publicar na íntegra de como eu escrevi para compartilhar meus sentimentos, aguardo o comentário de vocês
OBS²: Terá mais dois contos pessoais, mas quem quiser participar é só mandar um email para natalietevesarroba.com.br ou clicar lá em cima em contato (História, foto e o link do blog se tiver)
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